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Mitos e Verdades sobre a Alfabetização
Alfabetizar é uma arte que exige responsabilidade!

Alfabetização é um dos temas mais polêmicos da Educação - no Brasil e no mundo. É por esta razão que discutiremos sobre alguns mitos sobre esse processo...
- As crianças não devem acessar livros até que aprendam a ler! Esse é um grande mito!!! Não é porque os pequenos não dominam a leitura que eles não devam ter acesso a livros desde muito pequeninhos.
- O alfabetizador não precisa de conhecimentos específicos! Na minha opinião essa é a mentira mais séria de todos! Todos nós que nos arriscamos a ensinar algo a alguém precisamos estar sempre aprendendo! Alfabetizar exige conhecimentos específicos sim sobre o processo que não é nada simples, mas também sensibilidade sobre os avanços e as dificuldades da criança para saber como aplicá-los.
- Só existe um método eficiente de alfabetização!!! Mentira! Muitos são os métodos para que a alfabetização aconteça de forma eficiente. No entanto, o profissional precisa se apropriar do método escolhido! Não há evidências de que haja uma única maneira para ensinar leitura e escrita. Mais importante do que pensar em uma sequência de atividades fixa para seguir é dominar as fundamentações teóricas e saber traduzi-las em uma prática adequada à realidade da sua turma. Cada abordagem de alfabetização tem seu pedacinho de verdade, mas nenhuma delas contém a verdade absoluta. Toda a verdade está no processo e no professor que alfabetiza, entendendo com clareza o processo e sabendo orientá-lo.
- Todas as crianças são diferentes! VERDADE! Cada ser é único e carrega sua especificidade... O desenvolvimento de cada criança é único e é exatamente por isso que o professor precisa de sensibilidade no olhar e boa formação para entender o que acontece com o aluno. As crianças passam fases bem definidas de aprendizagem, mas isso não significa que todas percorram todas as fases de maneira uniforme. O processo é dinâmico, ocorrem saltos e as crianças estão sempre em transição entre fases. Não dá para esperar que uma mesma atividade faça com que todos os alunos saiam de uma hipótese de escrita e cheguem a outra. Por isso, é necessário fazer diagnósticos e re-planejar constantemente.
- As crianças aprendem a ler e a escrever com mediação de qualidade! Isso é verdadeiro e resume bem a importância de um professor alfabetizador preparado. Apenas dar oportunidade para que a criança, por ela mesma, descubra o sistema de escrita não é suficiente para que ela o compreenda e aprenda como utilizá-lo. As pessoas não se dão conta de como é difícil para uma criança aprender um sistema de representação tão abstrato e complexo como o alfabético. Elas constroem o conhecimento sobre a língua escrita à medida que convivem com ela - em livros, mas também em outros conteúdos, como listas de nomes da sala, placas e sinais na escola e na cidade, e assim por diante - e são orientadas nesse processo.
- As crianças só devem escrever depois que dominarem o sistema alfabético. Isso é mentira! O ideal é que as crianças explorem a escrita livremente e, com base nisso, o professor diagnostique a hipótese de escrita e planeje seu trabalho. Elas também podem refletir sobre os contextos em que a escrita é utilizada mesmo antes de estarem plenamente alfabetizadas. "Os textos trabalhados em sala não podem ser produzidos artificialmente - aquela coisa antiga do 'Eva viu a uva' - só para aprender a ler.
- Deve-se corrigir os alunos sempre que eles escreverem errado! Isso é um mito! Devemos considerar a idade e as habilidades de uma criança para pensar em correção! É preciso fazer intervenções de acordo com as hipóteses de apropriação do sistema de escrita de cada aluno e incentivar a reflexão de cada estudante sobre suas próprias respostas, mas sempre respeitando o processo de desenvolvimento da criança e considerando todo seu percurso. É preciso ajudar a ver quais hipóteses que ela faz não funcionam, como ela avança e como as reestrutura. Os erros precisam ser corrigidos de acordo com a apropriação do objeto de conhecimento - o que significa que eles nem sempre serão corrigidos no momento em que ocorrem.
- Relacionar letras e desenhos NÃO ajuda a memorizar o alfabeto! Verdade... e essas relações não tem nada de consciência fonológica! Muitos livros com alfabeto ou mesmo alfabetos de parede em sala trazem letras que fazem referências a objetos e animais. O "S" é transformado numa serpente, o "B" vira uma borboleta e o "O" um ovo. "As crianças devem perceber que escrever e desenhar são coisas diferentes. O salto desse desenvolvimento é elas descobrirem que se escreve os sons da palavra e não aquilo que ela representa. Forçar uma relação entre as formas dos desenhos e as letras atrapalha a descoberta. Os alfabetos podem até conter referências de animais e outras palavras - como os nomes dos alunos - desde que sejam escritos com a letra que ilustram.
O mais importante de tudo é que o professor que trabalha com pequenos em fase de alfabetização seja apaixonado pelo seu trabalho para que seu entusiasmo leve a criança a aprender. Também é preciso que ele tenha conhecimento sobre o processo, mas isso é óbvio. Vivemos em um mundo altamente globalizado e cheio de descobertas diárias em várias do conhecimento que podem melhorar nossa prática docente. Os alfabetizadores precisam se apropriar da psicologia cognitiva, da fonologia, da sociolinguística, da neurociência que estão estudando esta temática.
O bom alfabetizador entende os processos de aprendizagem e, portanto, sabe orientar de forma adequada. Ao mesmo tempo gosta de fazer esse trabalho e possui uma boa interação com as crianças.
Espero que você tenha gostado deste post...
Um abraço,
Prof. Maria Carolina Lolli
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O                                              PRELEC (Protocolo de Avaliação dos Pré-Requisitos para Leitura, Escrita e Compreensão)                                               é uma ferramenta moderna e científica que acompanha                                              o desenvolvimento cognitivo ao longo da vida                                  , permitindo avaliações precisas e intervenções adequadas em cada fase do neurodesenvolvimento.                                                                                     Acompanhamento por fases da vida                                                      1. Infância (5 a 7 anos)                                                                                 Consolidação da                                                  atenção sustentada                                                   e                                                  consciência fonológica                                     ;                                                                         Desenvolvimento inicial da                                                  linguagem estruturada                                                   e da coordenação motora fina;                                                                        Formação das bases neurais essenciais para a alfabetização.                                                                  2. Infância intermediária (7 a 12 anos)                                                                                 Expansão da                                                  memória de trabalho                                                   e                                                  funções executivas                                     ;                                                           Refinamento de habilidades de leitura, escrita e compreensão textual;                                                                         Desenvolvimento do                                                  raciocínio lógico e sequenciação                                     , importante para matemática e organização escolar.                                                                  3. Adolescência                                                                                 Aprimoramento da                                                  autorregulação, flexibilidade cognitiva e pensamento abstrato                                     ;                                                           Maior capacidade de planejamento e resolução de problemas complexos;                                                           Consolidação da autonomia acadêmica e social.                                                                  4. Vida adulta e terceira idade                                                                                 Manutenção e monitoramento das                                                  funções cognitivas                                     ;                                                           Identificação precoce de declínios cognitivos;                                                                         Possibilidade de                                                  intervenções preventivas e de estimulação cognitiva                                     , garantindo qualidade de vida e aprendizagem contínua.                                                                                                                                     Integração com a neurociência                                                                   O PRELEC se baseia em                                              evidências neurocientíficas                                               que mostram como:                                                                                             O                                                  córtex pré-frontal                                                   suporta funções executivas e planejamento;                                                                                      O                                                  sistema atencional                                                   e áreas temporo-parietais sustentam leitura e escrita;                                                                                      A                                                  mielinização e redes neuronais                                                   se desenvolvem em ciclos, exigindo avaliação adaptada a cada faixa etária.                                                                                            Essa abordagem permite que o protocolo não apenas                                              avalie habilidades                                               , mas também                                              oriente intervenções pedagógicas e terapêuticas específicas para cada fase da vida                                  .                                                                                                                         Benefícios do acompanhamento longitudinal com o PRELEC                                                                   Diagnóstico precoce de dificuldades cognitivas e de aprendizagem;                                                           Planejamento de estratégias pedagógicas individualizadas;                                                           Monitoramento contínuo, garantindo que cada fase do desenvolvimento seja acompanhada com precisão;                                                           Apoio a professores, psicopedagogos e fonoaudiólogos na tomada de decisões pedagógicas e terapêuticas.                                                                               Se você quer                                              acompanhar o desenvolvimento cognitivo de forma científica, moderna e prática                                  , o PRELEC é a ferramenta ideal para crianças, adolescentes, adultos e idosos.
 

O                                              PRELEC (Protocolo de Avaliação dos Pré-Requisitos para Leitura, Escrita e Compreensão)                                                                                             vai além da avaliação de desempenho escolar: ele mede as                                              habilidades cognitivas fundamentais                                                                                que formam a base da alfabetização.                                                                   Antes de aprender a ler e escrever, é essencial que a criança desenvolva                                              pré-requisitos bem estruturados                                  , garantindo que a aprendizagem seja eficiente e duradoura.                                                                                                            Principais pré-requisitos para alfabetização                                                                                                            1. Atenção sustentada e seletiva                                                                   A criança precisa manter o foco em atividades de leitura e escrita, filtrando distrações e                                              codificando novas informações de forma eficaz                                  .                                                                                                            2. Memória de trabalho                                                                   Permite                                              manipular e reter informações                                               enquanto lê, escreve ou realiza cálculos, sendo crucial para compreensão e planejamento de tarefas.                                                                                                                        3. Consciência fonológica                                                                   Habilidade de                                              identificar, segmentar e manipular sons da fala                                  , fundamental para decodificar palavras e escrever corretamente.                                                                                                            4. Orientação espacial e temporal                                                                   Essas habilidades são essenciais para:                                                           Compreender a sequência de letras e palavras;                                                           Organizar ideias no papel;                                                           Interpretar conceitos de tempo em textos e tarefas.                                                                                                                        5. Funções executivas                                                                   Incluem planejamento, flexibilidade cognitiva e autorregulação, permitindo:                                                           Organizar pensamentos;                                                           Resolver problemas;                                                           Adaptar-se a novas tarefas ou regras.                                                                                                                        6. Coordenação motora fina                                                                   A criança precisa desenvolver controle motor preciso para                                              escrever letras e números                                  , recortar, desenhar e usar materiais escolares.                                                                                                            7. Linguagem oral estruturada                                                                   Uso adequado de vocabulário e construção de frases que                                              facilitam a compreensão textual e expressão escrita                                  .                                                                                                                                     Como o PRELEC avalia esses pré-requisitos                                                                   O protocolo combina                                              tarefas práticas, observação detalhada e análise quantitativa                                  , permitindo aos profissionais:                                                                                 Diagnosticar                                                  dificuldades precoces                                     ;                                                                         Planejar                                                  intervenções pedagógicas personalizadas                                     ;                                                                         Acompanhar o                                                  desenvolvimento ao longo do tempo                                     , desde a alfabetização até a vida adulta.                                                                               Cada tarefa é desenhada para ser                                              clara, motivadora e cientificamente precisa                                               , garantindo                                              resultados confiáveis                                               e aplicabilidade imediata no contexto escolar ou terapêutico.                                                                                                                        Relação com a BNCC e a neurociência                                                                   O PRELEC está                                              alinhado à BNCC                                  , contemplando competências de:                                                                   Reconhecimento do sistema alfabético;                                                           Consciência fonológica e fonêmica;                                                           Compreensão e produção textual;                                                           Raciocínio lógico, sequenciação e classificação;                                                           Funções executivas, como autonomia e pensamento crítico.                                                                               Além disso, fundamenta-se em                                              neurociência cognitiva                                  , observando como:                                                                   Dos 5 aos 7 anos: atenção e consciência fonológica se consolidam;                                                           Dos 7 aos 12 anos: memória de trabalho e funções executivas se expandem;                                                           Adolescência e vida adulta: autorregulação e pensamento abstrato se refinam.                                                                                                                                                              Se você quer                                              garantir uma alfabetização sólida e preparar crianças para o sucesso escolar                                  , o PRELEC é a ferramenta ideal para avaliar e fortalecer todos os pré-requisitos essenciais.
 








