Artigos

Por Maria Carolina 23 abr., 2024
Estereotipias são comportamentos repetitivos que acontecem no transtorno do espectro autista. Neste Post, explicamos um pouco melhor sobre esse assunto.
Por Maria Carolina 05 mar., 2024
A consciência fonológica é uma habilidade metacognitiva fundamental para o processo de alfabetização.
18 jul., 2023
A alfabetização deve ser encarada como um processo, logo, para essa construção ser bem-feita, é preciso que suas bases sejam bem estruturadas.
Por Maria Carolina 25 abr., 2023
Estimulação Psicomotora no Transtorno do Espectro Autista
educação infantil
Por Maria Carolina Lolli 21 fev., 2022
A consciência fonológica é uma habilidade metacognitiva fundamental para os processos de leitura e de escrita que deve ser estimulada desde muito cedo! Na educação infantil, como as crianças estão em pleno desenvolvimento cognitivo, ferramentas de consciência fonológica podem ser utilizadas para garantir o desenvolvimento integral dos pequenos!
Por Maria Carolina Lolli 03 fev., 2022
Alfabetizar é uma arte que exige responsabilidade!
Por Maria Carolina 18 jun., 2021
Os NEURÔNIOS são células que desempenham as funções relacionadas ao sistema nervoso. No cérebro, existem milhões de neurônios. Estudos indicam que nascemos com cerca de 80 milhões. No entanto, conforme crescemos, esse número diminui. Você acredita que aos 80 anos, teremos perdido 30% de nossos neurônios? É verdade! Ao longo da vida, perdemos e regeneramos neurônios constantemente. Neurogênese é o processo de formação, migração e diferenciação de novos neurônios. Este é um conceito que vem sendo debatido há muito tempo, pois cientistas acreditavam ser impossível a neurogênese em adultos. Mas, estudos científicos mostram que neurônios são formados todos os dias em locais específicos do nosso cérebro, ao longo de toda a vida do indivíduo. É importante saber que alguns hábitos podem causar a deterioração neuronal e, portanto, a deterioração cognitiva: beber, fumar, não comer nem dormir bem, ou se manter muito estressado, fazem com que os neurônios se deteriorem mais rapidamente. Você já ouviu a expressão: "deveríamos usar a mente para não atrofiá-la"? Por que devemos manter a mente ativa? As células cerebrais ativas recebem mais quantidade de sangue . As zonas mais ativas do cérebro usam mais energia e, portanto, precisam de mais oxigênio e glicose. Então, estas áreas recebem mais sangue com o propósito de satisfazer a necessidade de neurônios ativos. A medida que você ativa seu cérebro, o sangue flui para as células cerebrais funcionais. Imagens de ressonâncias magnéticas nos auxiliam a entender como o sangue flui no cérebro: Elas mostraram que as células cerebrais dependem muito de oxigênio. Quanto mais usamos o cérebro e o ativamos, mais suprimento de sangue ele recebe. Por outro lado, uma célula cerebral inativa recebe cada vez menos sangue e acaba morrendo. O cérebro precisa de oxigênio, como você já sabe! Sozinho, esse órgão consome 20% da oxigenação fornecida ao corpo todo. O fluxo sanguíneo também é alto no cérebro, podendo chegar a 15% do total. Então, o exercício ajuda a manter as necessidades do cérebro em dia e pode até aumentar o envio de nutrientes para as células desse órgão tão importante. As células cerebrais ativas têm mais conexões com outras células cerebrais. Cada célula cerebral está conectada com outros neurônios e são capazes de propagar rápidos impulsos elétricos. As células cerebrais ativas tendem a produzir dendritos, que são como braços pequenos que se estendem para conectar-se com outras células. Uma única célula pode ter até 30.000 conexões. Como resultado, se converte em parte de uma rede neuronal altamente ativa. Quanto maior seja a rede neuronal da célula, mais possibilidades terá de se ativar e sobreviver. As células cerebrais ativas produzem mais substâncias de "manutenção". O Fator de Crescimento Neuronal (FCN) é uma proteína produzida em nosso organismo. Esta proteína se liga aos neurônios, para torná-los ativos, diferenciados, e reativos. Quantas mais vezes você desafiar e exercitar seu cérebro, mais FCN é produzido. As células cerebrais ativas estimulam a migração das células benéficas do tronco cerebral. Estudos recentes demonstraram que as novas células cerebrais são geradas em uma zona específica do cérebro, chamada hipocampo. Essas células cerebrais podem migrar para as áreas cerebrais nas quais são necessárias. Por exemplo, as células migrariam para uma área determinada depois de uma lesão cerebral. Essas células migratórias são capazes de imitar as ações das células circundantes, permitindo a restauração parcial da área prejudicada. O cérebro é um órgão complexo, não é mesmo? Ele coordena nossas funções motoras, processa emoções, determina comportamentos e reúne a percepção que temos do mundo para formar nossas memórias. Por estar ligado ao corpo todo, a saúde e longevidade desse órgão dependem do nosso estilo de vida. Manter a mente ativa, então, está intimamente relacionado ao estilo de vida que escolhemos ter.
Por Maria Carolina 21 jan., 2020
A leitura é um dos pilares mais importantes da construção do conhecimento e do desenvolvimento infantil. No entanto, o hábito deve acompanhar (e respeitar) o desenvolvimento psíquico e intelectual dos pequenos. Para isso, é importante compreender os estágios que caracterizam o desenvolvimento dos pequenos com a leitura. Até os dois anos, por exemplo, a criança não interage tão ativamente com as palavras. O ponto de interesse está, direcionado às imagens e texturas que os livros oferecem. Entre os dois e três anos, os livros podem apresentar um contexto e se relacionar à rotina da criança. É a hora de fazer a ligação entre as tarefas e hábitos do dia a dia, com o que é contato, como o desfralde ou ainda para ensinar pequenas tarefas. Dos três até os seis anos de vida, a criança já pode encontrar no livro uma forma de lazer. No entanto, as imagens ainda são de grande importância, apesar de que, as histórias passam a carregar sua importância despertando interesse das crianças. Nesta fase também, é importante explorar os momentos em família para ler histórias, para exemplificar e conversar sobre o que contado. Mas, a partir de qual momento os pais podem começar a incentivar esse hábito? A partir de quando se deve incentivar a leitura? Para responder a estas perguntas vamos pensar sobre o seguinte: Pesquisas recentes indicaram que o brasileiro lê, em média, somente 2,43 livros inteiros por ano e que o gosto pela leitura está diretamente relacionado à uma escolaridade mais elevada. Em outras palavras, pessoas que leem mais têm, geralmente, acesso mais amplo ao conhecimento. Ao descrever sobre o incentivo ao hábito da leitura, a figura da mãe é apontada como alicerce para o desenvolvimento do gosto por livros. Podemos afirmar então, que apesar de as crianças aprenderem a ler por volta dos cinco anos de idade, é indicado que o costume seja explorado antes de tal idade para despertar, de fato, o interesse deles. Em outras palavras, a criança pode observar e replicar o comportamento dos pais e cuidadores e, assim, pegar gosto pelos livros. Por isso, é fundamental explorarmos oportunidades lúdicas para incorporar a leitura na rotina da criança e darmos o exemplo. Além disso, quanto mais tarde o hábito de leitura for implementado, menos eficientemente os benefícios serão incorporados. Assim, a verdade é que nunca é cedo demais para incentivar a imaginação das crianças. Os pais podem contar histórias para seus filhos desde o nascimento! É importante gradativamente, aumentar a intensidade das emoções e o tamanho das narrativas que serão contadas. Quando menos esperar, as crianças irão querer ler sempre mais e mais livros inteiros! Mas existem alguns cuidados para que a criança se interesse pela leitura? Claro que sim, acompanhe algumas dicas: • apresente livros que estão de acordo com a faixa etária, com histórias adequadas e que eles vão compreender; • deixe a criança explorar o livro, virar as páginas e viver um momento de descoberta; • não empurre ou force a leitura, porque pode surtir o efeito contrário. Por isso, deixe livros espalhados por lugares estratégicos, para que o interesse surja naturalmente; • ao ler para as crianças, interprete frases e história, dando vida aos personagens ao descrever as imagens que decoram as páginas. Falaremos melhor a seguir sobre cada uma dessas questões. No mais, como a criança pequena está em fase de imitação, é positivo quando os pais também gostam de ler e dedicam um tempo para tal. Assim, esse pode ser um ponto a ser trabalhado em família. Já pensou? Existem algumas dicas que você pode adotar para que a técnica de leitura seja aprimorada. Por isso, tenha em mente que, para a leitura ser mais eficiente, você pode: • optar por histórias que aguçarão a curiosidade da criança, buscando temas de seu interesse e compatíveis à sua realidade; • levar a criança à uma livraria ou biblioteca para que ela possa escolher os livros que considerar mais estimulantes e atraentes; • estar presente no momento da leitura, pois essa interação será preenchida por maior atenção, carinho e melhores lembranças; • ajudar o pequeno a desenvolver uma entonação mais adequada, contribuindo ainda mais para seu desenvolvimento linguístico; • criar um ambiente propício para aumentar a imaginação e melhorar a atmosfera literária, promovendo maior interesse pela leitura. Montar um cantinho aconchegante, com luz um pouco mais baixa e menos estímulos que possam distrair a criança já é um bom começo. Também é possível estimular a leitura a partir de uma abordagem ativa para a evolução do hábito literário. Peça para o pequeno representar em desenhos o que viu ou compreendeu das histórias compartilhadas em livros. É possível também conversar sobre as obras, levantando dúvidas e questões que podem potencializar o interesse por novas histórias. Nessa hora, é fundamental permitir que a criança explore sua mente e sua criatividade. Viu só como criar o hábito de ler é importante para o desenvolvimento das crianças em vários aspectos? Por si só, a leitura aumenta a imaginação, desenvolve a capacidade criativa, promove melhorias na habilidade linguística, trabalha as emoções das crianças e as ajuda a aprimorarem suas habilidades comunicativas. Todos esses benefícios terão um significativo efeito a longo prazo, podendo contribuir para o maior sucesso pessoal e profissional da criança. De modo geral, não são muitos os pais que se dedicam adequadamente a promover a motivação de que os filhos precisam para lerem mais e melhor. Comece a incentivar essa poderosa prática ainda dentro de casa, deixando que os profissionais da educação apenas a aperfeiçoem! Lembre-se de que os pais possuem um papel crucial no desenvolvimento da rotina literária dos filhos. E você, já incentiva esse hábito pra lá de benéfico da leitura em sua casa, com seus filhos?
Por Maria Carolina 10 jan., 2020
Você já ouviu falar sobre o jogo das cores? Trata-se de um Problema matemático que tem por objetivo colorir um desenho com 4 cores diferentes sem que cores iguais sejam vizinhas. A história nos conta que o enigma das 4 cores surgir no ano de 1852 quando Francis Guthrie tentava colorir o mapa da Inglaterra usando apenas 4 cores sem que países vizinhos fossem pintados com cores iguais. Francis tinha um irmão mais novo que estudava matemática e ao ser apresentado ao problema ficou bastante intrigado e levou a situação ao seu professor Augustus de Morgan (conhecido por seus estudos em lógica matemática). A situação problema foi reproduzida em diferentes mapas reais e em desenhos criados por eles. Parece fácil, mas a situação é mais complexa do que podemos imaginar... Muitos estudos foram realizados e só depois de mais de 100 anos, em 1976, matemáticos propuseram o teorema das 4 cores explicando o problema de Francis Guthrie. Nós aqui da FOCO, gostamos muito de jogos, mas também gostamos de matemática! Vamos propor alguns jogos usando o Teorema das Cores para serem usados nas intervenções psicopedagógicas. Acompanhe os exemplos: 1) Um jogador pode pintar com 4 cores (vermelho, amarelo, azul e verde) um mapa colorindo cada estado com uma cor diferente de modo que estados vizinhos não estejam pintados da mesma cor. 2) 2 jogadores recebem 4 lápis de cor (vermelho, amarelo, azul e verde) e um mapa que deve ser colorido. Cada jogador pinta sucessivamente uma região do mapa, observando a regra de que fronteiras não devem ser coloridas com a mesma cor. Perde primeiro quem não conseguir pintar adequadamente. Você deve estar se perguntando o que trabalha o jogo das 4 cores, não é mesmo? Este desafio de raciocínio lógico trabalha o lobo pré-frontal do nosso cérebro exercitando funções executivas importantes como o planejamento, a sequenciação, a lógica, a atenção, a memória de trabalho, rastreamento visual e claro, a coordenação motora fina. Quer aplicar, esse jogo? Na área de Downloads do nosso site, para facilitar, disponibilizamos alguns mapas e imagens para o jogo! Bom trabalho... Depois de aplicar, mostra pra gente como foi, tá?
Por Maria Carolina 25 out., 2019
Na cozinha não só se come, mas se educa, se aprende.
Por Maria Carolina 05 jun., 2019
Às vezes, as crianças precisam de remédio durante a aula e nós ficamos sem saber como agir ou orientar a família sobre a administração da medicação. Neste post, trouxemos informações sobre isso, confira..
Por Maria Carolina 06 mar., 2019
Emília Beatriz María Ferreiro Schavi, nasceu em Buenos Aires no dia 5 de maio de 1936. Formou-se em psicologia pela Universidade de Buenos Aires e dedicou sua vida estudando o desenvolvimento da escrita, sob a orientação de Jean Piaget. A partir de 1974, na Universidade de Buenos Aires, desenvolveu vários experimentos com crianças, estudos que lhe garantiram resultados suficientes para suas conclusões que deram origem à sua obra mais importante: “Psicogênese da Língua Escrita”, publicado no ano de 1979 e escrito em parceria com a pedagoga espanhola Ana Teberosky. A obra não é considerada um método pedagógico, mas apresenta detalhes sobre os processos de aprendizado das crianças, chegando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino da leitura e da escrita utilizados na época. Emília Ferreiro tornou-se referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, proposto por Jean Piaget, já que a pesquisadora nos ensina que as crianças têm um papel ativo na própria aprendizagem, inclusive na aquisição da leitura e da escrita . Segundo Emília Ferreiro, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, na escola ou fora dela. No processo de aprendizagem, toda criança passa por etapas com avanços e recuos, até dominar o código linguístico nativo. No entanto, o tempo para o aluno transpor cada uma das etapas é bem variado e depende de muitos fatores, dentre os quais, podemos citar: a qualidade da estimulação e da linguagem. A teoria exposta em “Psicogênese da Língua Escrita” revela que toda criança passa por quatro fases até sua alfabetização: · pré-silábica: quando ainda não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; · silábica: quando interpreta de sua maneira, atribuindo valor a cada sílaba; · silábico-alfabética: quando mistura a lógica da fase anterior com a identificação de cada silaba; · alfabética: quando já tem domínio sobre o valor das letras e sílabas. Emília Ferreiro critica a alfabetização tradicional e completa afirmando que o processo deve acontecer no período oportuno, quando a criança já desenvolveu habilidades psicomotoras específicas e ainda aquelas relacionadas à consciência fonológica, então estará disponível para exercitar e se concentrar nos processos relacionados à aquisição da leitura e da escrita. Atualmente, os professores definem o processo de alfabetização como sinônimo de uma técnica. Entretanto, no processo de alfabetização inicial, nem sempre esses critérios são utilizados. Os professores ensinam da mesma maneira como aprenderam quando eram alunos, e não aceitam os erros que seus alunos cometem. A metodologia normalmente utilizada pelos professores parte daquilo que é mais simples, passando para aprendizagens mais complexas. Emília destaca a preocupação dos educadores alfabetizadores para a busca do melhor ou do mais eficaz dos métodos, levando a uma polêmica entre dois os tipos fundamentais: método sintético e método analítico. O método sintético preserva a correspondência entre o oral e o escrito, entre som e a grafia. O que se destaca é o processo que consiste em partir das partes do todo, sendo as letras os elementos mínimos da escrita. O método analítico insiste no reconhecimento global das palavras ou orações, ou seja, ensinar do mais complexo para o mais simples, se opondo ao que seria “normal” para a construção do conhecimento que acontece gradualmente, como já afirmamos anteriormente. Uma das principais consequências dos ensinamentos trazidos pela obra de Emília Ferreiro na alfabetização é a recusa ao uso das cartilhas. Segundo ela, a compreensão da função social da escrita deve ser estimulada com o uso de textos de atualidade, livros, histórias, jornais, revistas. Para a psicolinguista, as cartilhas, ao contrário, oferecem um universo artificial e desinteressante. Em compensação, se considerarmos as propostas construtivistas de ensino, a sala de aula deveria ser transformada totalmente, criando-se o que chamamos de “ambiente alfabetizador”, ou seja, criando possibilidades variadas para a estimulação cognitiva infantil.
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