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Teste do pezinho: Gratuito e fundamental 

Teste do pezinho... Gratuito e fundamental!

O Teste do Pezinho, também conhecido como triagem neonatal, é um exame gratuito e obrigatório no território nacional desde o ano de 1922. Este teste muito simples de ser realizado é fundamental para a avaliação do recém nascido.

É importante fazer o Teste do Pezinho em todos os recém-nascidos, uma vez que as doenças identificadas pelo exame não apresentam sintomas ao nascimento e, se não forem tratadas precocemente, podem levar à deficiência intelectual e ainda causar sérios prejuízos para a qualidade de vida da criança.

Para a realização do teste do pezinho é coletada uma amostra de sangue do calcanhar do bebé, região do corpo bastante irrigada no corpo humano, facilitando assim a realização do exame. A coleta é feita no momento da alta hospitalar, a partir do 3º e até no máximo, no 5º dia de vida do bebê. Alguns municípios, inclusive, não permitem que a criança seja registrada em cartório se não tiver feito o exame anteriormente. Vale citar que as crianças que nasceram antes das 37 semanas de gestação podem ser submetidas ao teste do pezinho, mas normalmente elas precisam fazer mais de uma coleta. O bebê prematuro deve repetir o exame com 120 dias de vida e, caso tenha recebido transfusão de sangue, 120 após a data da última transfusão.

O teste do pezinho tem por objetivo diagnosticar precocemente 6 doenças raras que podem causar deficiência intelectual, entre outros danos à saúde do bebê, se não forem tratadas desde os seus primeiros dias de vida, por isso a sua importância:


  • Fenilcetonúria: causada pela ausência ou diminuição da atividade de uma enzima que quebra a proteína fenilalanina em tirosina, o que pode levar a um quadro clínico de deficiência intelectual;
  • Hipotireodismo congênito: decorrente da falta ou produção insuficiente de hormônios da tireoide que são essenciais para o desenvolvimento neurológico e metabolismo;
  • Deficiência de biotinidase: impede que a vitamina biotina, presente nos alimentos, seja aproveitada pelo organismo, o que interfere no desenvolvimento intelectual da criança;
  • Fibrose cística: doença crônica que atinge os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo e causa secreções pulmonares e má absorção intestinal;
  • Anemia falciforme: é uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo.
  • Hiperplasia adrenal congênita: afeta o funcionamento das glândulas adrenais e pode influenciar no desenvolvimento sexual de meninos e meninas e na perda de sal.

Os recém-nascidos que apresentarem resultado positivo na triagem neonatal devem realizar exames específicos para confirmação. Frisamos ainda que coleta tardia pode impedir que a suspeita e o diagnóstico sejam feitos no tempo correto e atrasar as intervenções e tratamento específicos.

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